A crise gerada pelo Coronavirus em todo o mundo exigiu rapidez por parte do governo para tentar preservar a economia.
Em um momento delicado, em que a economia mundial corre sérios riscos por conta da pandemia do Covid-19, o governo federal e os governos estaduais pensam em diversas estratégias para que as micro e pequenas empresas consigam sobreviver à crise.
Veja a seguir as principais medidas anunciadas pelo governo federal:
Empréstimo para pagamento de salários
Com o objetivo de evitar demissões, o presidente Jair Bolsonaro juntamente com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciaram, na última sexta-feira (27), um aporte de 40 milhões em linha de crédito para que as empresas possam pagar seus funcionários por dois meses.
O dinheiro irá financiar no máximo o equivalente a dois salários mínimos por trabalhador. Além disso, estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano.
Cobranças adiadas
FGTS
O governo adiou por três meses o pagamento do FGTS por parte das empresas – 30 bilhões.
Simples Nacional
Também foi adiado por três meses o pagamento da parte da união do Simples Nacional – 22,2 bilhões. Porém, as empresas terão de pagar o imposto devido até o final de 2020.
Sistema S
Haverá uma redução de 50% nas contribuições do Sistema S — conjunto de instituições de interesse de categorias profissionais, como Sesc, Sesi, Senac e Senai.
O período será de três meses e trará um fôlego estipulado em 2,2 bilhões de reais para as empresas.
Liberação de crédito
Será liberado pelo governo um crédito de R$ 5 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador, para socorrer as micro e pequenas empresas.
Caixa Econômica
A Caixa também atuará no combate à crise econômica do Coronavirus. De acordo com o presidente da instituição, Pedro Guimarães, a ajuda será de 75 bilhões de reais.
Desse total, 40 bilhões de reais serão para linhas de capital de giro de pequenas e médias empresas. 30 bilhões de reais serão usados para comprar carteiras de consignados e automóveis de bancos médios que apresentem alguma dificuldade.
Os 5 bilhões de reais restantes servirão de crédito agrícola.
Renegociação de dívidas
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou que os cinco maiores bancos brasileiros irão permitir prorrogação de 60 dias para o vencimento de dívidas e para famílias e micro e pequenas empresas.
A única restrição é que os pagamentos já devem estar em dia.