Todo empreendedor que investe na criação de uma marca forte pode algum dia se perguntar: “Qual o valor da minha marca?”.
De fato, existem critérios para a avaliação de uma marca.
Neste texto, você vai entender a finalidade da avaliação de marca, como ela é feita, e vai conhecer ainda as 25 marcas mais valiosas do Brasil.
Como funciona a avaliação de marca
Para fins de direito, a marca é considerada um bem.
A partir do momento em que você obtém o registro da marca pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ela pode ser listada como parte do patrimônio da empresa (ou pessoa física titular) e assim torna-se um ativo passível de avaliação financeira.
A avaliação de uma marca leva em consideração diversos fatores, tais como:
- faturamento da empresa;
- investimento feito na marca;
- reputação e relevância da marca no mercado;
- entre outros fatores.
Para que serve a avaliação da marca
A avaliação da marca e declaração dela como ativo valorizam o patrimônio da empresa e aumentam seu valor de mercado.
Para empresas de grande porte, que seguem normas do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade, a inclusão da marca como ativo intangível é obrigatória na demonstração contábil.
Além disso, para marcas que querem solicitar o reconhecimento de alto renome pelo INPI, o valor econômico da marca no ativo patrimonial da empresa é um dos fatores considerados.
Por fim, o valor da marca é analisado em muitos negócios ou procedimentos que envolvem seu patrimônio, como: fusões, aquisições, investimentos; ou até mesmo em dissoluções societárias, processo de recuperação judicial, falência, execuções fiscais ou judiciais.
Quanto pode valer uma marca?
Como você viu anteriormente em nosso texto, o faturamento de uma empresa influencia no valor da marca – mas não é o único fator levado em consideração!
Primeiramente, o valor de uma marca é definido pelo especialista.
Marcas fortes, bem posicionadas, com grande presença e apelo na mente dos consumidores, podem ser avaliadas em até bilhões de reais.
Inclusive, esses valores são variáveis, pois acompanha o desempenho da marca, o seu grau de brand awareness (consciência de marca), seus resultados, mudanças, entre vários outros fatores.
Com isso, empresas especializadas costumam publicar rankings anuais de valor de marca.
As 25 marcas brasileiras mais valiosas de 2019
Segundo o ranking elaborado anualmente pela empresa Interbrand, as 25 marcas brasileiras mais valiosas, em 2019, são:
- Itaú (R$ 33,541 bilhões)
- Bradesco (R$ 24,859 bilhões)
- Skol (R$ 17,206 bilhões)
- Brahma (R$ 11,412 bilhões)
- Banco do Brasil (R$ 10,922 bilhões)
- Natura (8,389 bilhões)
- Antarctica (R$ 3,878 bilhões)
- Petrobras (3,162 bilhões)
- Vivo (R$ 2,536 bilhões)
- Renner (R$ 1,531 bilhão)
- Lojas Americanas (R$ 1,304 bilhão)
- Cielo (R$ 1,150 bilhão)
- Ipiranga (R$ 1,132 bilhão)
- Magalu (R$ 1,085 bilhão)
- BTG Pactual (R$ 877 milhões)
- Porto Seguro (824 milhões)
- Havaianas (R$ 735 milhões)
- Casas Bahia (R$ 678 milhões)
- CVC (R$ 627 milhões)
- Localiza (R$ 560 milhões)
- SulAmérica (554 milhões)
- Assaí (R$ 553 milhões)
- Atacadão (R$ 529 milhões)
- Fleury (R$ 481 milhões)
- TOTVS (R$ 478 milhões)
Sem registro, não há exploração comercial da marca
Para que sua marca possa considerar um ativo, ela precisa estar registrada no INPI e em plena vigência.
Ademais, ter o registro da marca também pode permite explorá-la comercialmente e obter novas receitas (por exemplo: no licenciamento de marca).
Marca malcuidada é marca mal avaliada
Por isso, para que sua marca tenha uma boa avaliação, é importante que ela esteja, no mínimo, bem protegida.
No entanto, além do registro no INPI, é importante estar atento para a vigência dela, possíveis colidências, prevenir-se contra notificações, oposições de marca, entre outros fatos.
Pois, uma marca vulnerável a ataques de terceiros ou com registro irregular coloca em risco o patrimônio da empresa.
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Por Ana Clara Ribeiro
Advogada e Consultora em Propriedade Intelectual